Ass: ~passenger~
segunda-feira, junho 27, 2005
40º Diário
No âmbito das comemorações do 40º diário decidiu-se por maioria e unanimidade através de uma votação de braço no ar alterar o template anterior para este bem mais apelativa. [Estava farto do outro]
I FEEL GREAT!...
Acordei a sentir as Danças Guerreiras de Borodin ecoarem dentro da minha cabeça, uma autêntica explosão nos sentidos... Isto hoje vai ser um grande dia... Acho que não vou sair de casa...
sexta-feira, junho 17, 2005
Pequena conversa com o Sr. Kafka:
- Mas porque raio é escreveste a metamorfose?
(exala lentamente o fumo enquanto se prepara para responder)
- Foi num dia semelhante a este... estava a pensar no que seria uma metamorfose.
- Mas no teu livro falas em metamorfose como se soubesse o que é...
- Pois, mas na verdade uma metamorfose não é uma metamorfose é uma mudança de essencia...
- Aaaa... mudança de essencia...
(exala de novo um fumo espesso e marcante)
- Sabes Kaf és um gajo porreiro mas não achas que já estás a queimar os dedos?
- Desculpa...
(depois de morta a chama)
- Kaf acabaram as mortalhas onde ainda há mais?
- Estava a pensar...
- Há mortalhas ou não?
- Há, toma... estava a pensar...
- Diz...
- Podia escrever agora mesmo um livro...
- Sim, sim...
- Chamava-lhe a fortaleza... achas um bom título?
- E fala de quê?
- Um povo dominado e controlado por uma potência oculta...
- Acho que um título, tipo a torre ou o castelo é melhor
- Por acaso... tens razão, o castelo...
- Mas descança e dá um bafo o mundo actual é consumista e não se interessa por essas coisas...
[Qualquer semelhança entre as personagens desta short-story e a realidade são pura ficção]
(exala lentamente o fumo enquanto se prepara para responder)
- Foi num dia semelhante a este... estava a pensar no que seria uma metamorfose.
- Mas no teu livro falas em metamorfose como se soubesse o que é...
- Pois, mas na verdade uma metamorfose não é uma metamorfose é uma mudança de essencia...
- Aaaa... mudança de essencia...
(exala de novo um fumo espesso e marcante)
- Sabes Kaf és um gajo porreiro mas não achas que já estás a queimar os dedos?
- Desculpa...
(depois de morta a chama)
- Kaf acabaram as mortalhas onde ainda há mais?
- Estava a pensar...
- Há mortalhas ou não?
- Há, toma... estava a pensar...
- Diz...
- Podia escrever agora mesmo um livro...
- Sim, sim...
- Chamava-lhe a fortaleza... achas um bom título?
- E fala de quê?
- Um povo dominado e controlado por uma potência oculta...
- Acho que um título, tipo a torre ou o castelo é melhor
- Por acaso... tens razão, o castelo...
- Mas descança e dá um bafo o mundo actual é consumista e não se interessa por essas coisas...
[Qualquer semelhança entre as personagens desta short-story e a realidade são pura ficção]
Notas de rodapé...
Let the sun go down and the stars of heaven rise as angels smile at you from their celestial homes...
quinta-feira, junho 16, 2005
...
Frente a frente
Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!
Eugénio de Andrade
segunda-feira, junho 13, 2005
"They were all dead..."
"They were all dead..." todos eles caídos sem um motivo ou razão...
Sou o único que resta...
Caminho sem parar, febril, desidratado, delirante... pronto para morrer.
Nunca se vai perceber o que se passou ontem, doze horas de inferno... Caçou-nos até só restar um, mostrando de cada vez que ceifava um de nós o ente sádico e inumano que habitava aquele resto de anjo caído.
Agora, estou na minha caminhada final, sozinho, sem saber onde estou, para onde vou, sendo o destino mais certo a morte.
Ouço o ruído de um carro, a sentença de morte apontada pelo negro do alcatrão da estrada é substituída pelo brilho do sol que me cega de esperança... Entro, o carro arranca, viro a minha face para o vidro do carro enquanto a paisagem passa galopante.
- Então? Para onde vais?
- Qualquer lado...
- Estás bem?
- Não sei...
Sou o único que resta...
Caminho sem parar, febril, desidratado, delirante... pronto para morrer.
Nunca se vai perceber o que se passou ontem, doze horas de inferno... Caçou-nos até só restar um, mostrando de cada vez que ceifava um de nós o ente sádico e inumano que habitava aquele resto de anjo caído.
Agora, estou na minha caminhada final, sozinho, sem saber onde estou, para onde vou, sendo o destino mais certo a morte.
Ouço o ruído de um carro, a sentença de morte apontada pelo negro do alcatrão da estrada é substituída pelo brilho do sol que me cega de esperança... Entro, o carro arranca, viro a minha face para o vidro do carro enquanto a paisagem passa galopante.
- Então? Para onde vais?
- Qualquer lado...
- Estás bem?
- Não sei...
sexta-feira, junho 10, 2005
Para animar as massas!
Nota introdutória: A pedido de vários leitores decidiu-se por maioria e unanimidade, segundo votação de braço no ar, criar este espaço para animar aqueles que ficam deprimidos ao ler os nossos posts.
Anedota do ano:
O que diz uma ervilha num congelador para outra ervilha num congelador?
- Brrrrrrrrrrr....
E era a anedota, obrigado pelo seu tempo.
Anedota do ano:
O que diz uma ervilha num congelador para outra ervilha num congelador?
- Brrrrrrrrrrr....
E era a anedota, obrigado pelo seu tempo.
quinta-feira, junho 09, 2005
Seja o canto de Lorelei o meu canto...
Lorelei,
Canst thou not see thou to me needful art?
Canst thou not see the loss of loe painful is?
Daedally dist thou perform the tragic pasquinade,
For all years a damndest and driegh'd accolade -
Caus'd for all eyes mazed to behold a melee;
In the midst did I swainly cast thee my bouquet;
The one and sole fagg*t that feedeth the fire,
Bellow'd bidingly by my heart's quailing quire.
Canst thou not see thou to me needful art?
Canst thou not see the loss of loe painful is?
Daedally dist thou perform the tragic pasquinade,
For all years a damndest and driegh'd accolade -
Caus'd for all eyes mazed to behold a melee;
In the midst did I swainly cast thee my bouquet;
The one and sole fagg*t that feedeth the fire,
Bellow'd bidingly by my heart's quailing quire.
Theatre Of Tragedy - Lorelei
I am #1 (egocêntrico)
Causin lyrical disasters, it's the master
Make music for Mini-Me's, models and Fat Bastards
These women tryin yo get me out my Pelle Pelle
They strip off my clothes and tell me,
"Get in my belly!"
Stay on the track, hit the ground runnin like Flo-Jo
Sent back in time and I've never lost my mojo Ladies and gentlemen
I'm worth a million ga-zillion fa-fillion dollars
Make music for Mini-Me's, models and Fat Bastards
These women tryin yo get me out my Pelle Pelle
They strip off my clothes and tell me,
"Get in my belly!"
Stay on the track, hit the ground runnin like Flo-Jo
Sent back in time and I've never lost my mojo Ladies and gentlemen
I'm worth a million ga-zillion fa-fillion dollars
Ludacris - Number one spot
Os eruditos...
- É deslumbrante.
- É mesmo.
- É obviamente uma tentativa de reconstruir uma visão dinâmica e mais romântica no contexto de uma forma clássica menos celebrada.
- Obviamente.
( ... )
- Ou então é um chafariz.
- Eu já sabia...
- É mesmo.
- É obviamente uma tentativa de reconstruir uma visão dinâmica e mais romântica no contexto de uma forma clássica menos celebrada.
- Obviamente.
( ... )
- Ou então é um chafariz.
- Eu já sabia...
in Citizen Dog
Dedicado a alguém que se pensa imortal...
So this is
the underworld
you have in your heart;
you hide in your room
I´m so sorry to say
it only makes me laugh
the underworld
you have in your heart;
you hide in your room
I´m so sorry to say
it only makes me laugh
Moonspell - Darkness and hope
Latrodectrus mactans II
“Voa Serpente do orgulho,
Mãe da terra, nossa Mãe
Lei daqueles que clamam
P’lo Homo Natura, p’la flama,
Voa erotico Pentagramma
E destroi, e destroi quem te ama.”
Mãe da terra, nossa Mãe
Lei daqueles que clamam
P’lo Homo Natura, p’la flama,
Voa erotico Pentagramma
E destroi, e destroi quem te ama.”
Langsuyar T. Rex
Latrodectus Mactans
“Masturbar-me-ia sobre a tua divindade,
Enrabar-te-ia se a tua fraca existência
Oferecesse um cu à minha incontinência;
Meu braço o coração te arrancar
Para com o meu fundo horror melhor te penetrar."
Enrabar-te-ia se a tua fraca existência
Oferecesse um cu à minha incontinência;
Meu braço o coração te arrancar
Para com o meu fundo horror melhor te penetrar."
Marquês de Sade (1740-1814)
terça-feira, junho 07, 2005
A pequena sereia...(realmente só tem 1metro....)
O rei Tritão, grande Rei dos Mares, tinha muitas filhas, que adoravam o reino submarino no qual eles viviam. Mas a filha mais nova do rei, Ariel sonhava com o mundo acima da superfície - o mundo dos humanos. Apesar de seu pai ter pedido a ela que nunca fosse até lá, Ariel sempre lhe desobedecia. Ariel e seu amigo Linguado gostavam de visitar Sabidão, a gaivota. Sabidão explicava-lhes tudo sobre os objectos dos humanos que Ariel encontrava no fundo do mar. Um dia Tritão soube que Ariel sempre subia à superfície e ficou furioso. Como ele estava preocupado com a segurança da filha, pediu a Sebastião, o caranguejo, que ficasse de olho nela. Poucos dias depois Ariel avistou um navio.- Humanos! - disse ela, nadando rapidamente em direcção à embarcação. Ariel reparou que haviam diversos marinheiros e um belo príncipe, que se chamava Eric. Foi amor à primeira vista! Repentinamente, uma tempestade! O navio não resistiu e Eric caiu no mar.- Eu tenho de salvá-lo! - gritou Ariel. Ela segurou o príncipe com toda força e nadou até a praia, salvando-lhe a vida. Ariel estava apaixonada!! O rei Tritão ficou furioso quando soube que Ariel estava apaixonada por um humano, então destruiu todos os seus tesouros. Ariel chorou muito. Enquanto isso, Úrsula, a Bruxa do Mar, através de sua bola de cristal via tudo. - Vou atingir o rei Tritão por meio de sua filha - planejou Úrsula. A bruxa mandou suas enguias de estimação, Pedro e Juca, à gruta de Ariel, que convenceram a pequena sereia de que Úrsula poderia ajudá-la a conquistar seu amado príncipe. Então ela foi ao encontro de Úrsula. A proposta de Úrsula era tornar Ariel humana por três dias, se ele a beijasse antes do pôr-do-sol do terceiro dia ela ficaria com ele, caso contrário ela se tornaria escrava de Úrsula. E o preço pelos serviços seria a sua voz! Após Ariel aceitar a proposta, a bruxa lançou-lhe um feitiço. Uma incrível transformação aconteceu. Apareceram pernas e sua voz ficou presa no colar de Úrsula. O príncipe parecia não acreditar que aquela teria sido a garota que o salvara, pois ela não podia falar. Assim mesmo levou-a até ao castelo. Quase acontecia o beijo. A bruxa percebeu e transformou-se numa donzela, falava e cantava com a voz que estava presa em seu colar. Eric acreditava ser a tal garota, portanto se casaria com ela. Pobre Ariel, estava enfeitiçado! De repente Sabidão vê a imagem da noiva reflectida no espelho, era a Úrsula, a Bruxa do Mar. Rapidamente elaborou um plano. Arrancou do pescoço da noiva o colar com a concha. Esta quebrou-se, e Ariel recuperou sua voz, mas se transformou em sereia novamente, sendo levada por Úrsula para o fundo do mar. De repente, um arpão atingiu o ombro de Úrsula. Era o príncipe Eric que viera resgatar Ariel! Ele lutou com todas as forças, até que o navio do príncipe chocou contra ela, destruindo a diabólica Úrsula. Ela realmente o ama, não é?- disse o Rei dos Mares a Sebastião.- É verdade - respondeu o caranguejo- Nesse caso, não poderei manter minha filha junto a mim - disse Tritão. Então o rei lançou, um raio mágico na cauda da pequena sereia. Naquele mesmo dia se casaram. Logo após a cerimonia, o príncipe e a pequena sereia saíram navegando em lua-de-mel e viveram felizes para sempre.
Não acreditavas que esta história era verdadeira pois não?? Ora ai está...enganaste-te!! Esta história é bem real...aqui está uma foto da Ariel...(realmente o amor é cego...não entendo como foi que o príncipe, supostamente um humano com olhos na cara, pode ter casado com uma coisa tão monstruosa....mas cada um sabe de si...e gostos não se discutem...)
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