nadei nos conceitos que me sussurraste ao ouvido,
nas frases soltas que tomaram forma afirmativa do meu e do teu ser!
Gemi as exclamativas frases que me arrancaste do fundo do peito...
Amei-te num futuro mais-que-perfeito!
Bani dos meus horizontes o modo condicional do verbo sentir
e usei o gerundio do gosto de sorrir...
Num complemento circunstâncial de modo...
Amei-te!
No circunstâncial de lugar fiquei à espera que o circunstâncial de tempo fosse um segundo...
do tamanho do mundo!
Antes do amo coloquei um pronome pessoal e a seguir um reflexo
e vi que tinha nexo o que acabei de te dizer!
Muniste-te então do campo lexical de tempo...
Sob a forma determinante da interrogativa
e surgiu o "quando?"
logo seguido da verbalização angustiada do "amanhã?"
Apenas te respondi
no modo docemente circunstancial
com a única temporal que eu senti:
Sempre!
Cristina Fidalgo
1 comentário:
Ai nina nina...
In love? hummm...
Gostei bué do poema...
Explica tantas coisas que nos acontecem e nos faz pensar...
beijinhos... pos 2
Belo blog (.")!
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